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Fazendo amor consigo mesmo

14/03/2010 19:55

* Este texto não possui nenhum viés político, religioso ou moral, apenas ironiza a discussão em torno da masturbação. Originalmente publicado em 9 de novembro de 2009, no antigo blog.

De inicio pode até parecer estranho, mas você é capaz de entender o que o titulo quer dizer. Refere-se a masturbação, aquele fantástico ato que em maior parte os adolescentes praticam (não que os titios a deixem de lado). Meninos e meninas usam as próprias mãos, quando não outras partes do corpo (=X) para satisfazerem seus desejos e anularem tesões que os sufocam de vez em quando. Trata-se de algo amplamente comum, e da mesma maneira estimulado ou condenado, dependendo do lado que se ouve. Dispenso alguns comentários acerca da masturbação:

FÍSICO & EMOCIONAL

O renomado Instituto MPF (Me Pega Fácil) diz em estudo recente, com base em estudos teóricos e principalmente práticos, que a masturbação proporciona bem estar físico e emocional aos seus praticantes. Ainda de acordo com o Instituto, a atividade é capaz de ‘limpar’ o organismo de substancias não aproveitadas. Além de ser um ótimo anti-stress, melhor que chocolate, sessão da tarde ou receita da Ana Maria Braga.

ECOLOGIA

O bem-feito corpo humano é capaz de eliminar naturalmente o que os meninos eliminam com a masturbação, o problema é que isso geralmente ocorre durante a noite, em meio a sonhos (as vezes pesadelos). 

Quando a polução acontece, o ‘produto’ acaba sujando boxers, sambas-canções e toda sorte de cuecas velhas e furadas, lencóis, cobertores e o que mais houver por perto. Ou seja: trabalho pra mamãe e OMO (do mais barato, please?)! Mas quando o ‘branquinho’ é expelido pela masturbação, muitas vezes no banheiro, é tudo mais ecológico e sem gastar produto de limpeza.  Isso sem levarmos em conta o dano psicológico de acordar “molhadinho” argh!

ESTÍMULO COMERCIAL

Melhor que qualquer plano cruzado, a masturbação gera muita renda e faz a economia se mover. Na internet a pornografia está entre os 3 maiores negócios. Quanto a dvds, existem muitas locadoras que sobrevivem apenas dos filmes ‘para adultos’. E ainda têm a indústria gráfica, sempre lucrando com os nerds que não pegam ninguém, mas assinam playboy ou sexy com o cartão de crédito do paizão.

CONTRAS

Sabe-se lá porque, mas as mantenedoras da moral (diga-se: as Igrejas) foram, são e sempre serão contra a masturbação. Quando seus seguidores (twitter.com/naobatopunhetavouproceu) são perguntados o porquê dessa proibição muitos ficam numa saia justa - nem só na Uniban isso acontece. No fim, ninguém sabe responder, apenas vão com o que seus líderes dizem. E não pode questionar, senão serás fulminado como Onan. Mas, observe, tudo leva a crer que isso acontece porque é no esperma que tá o futuro das famílias, e ficar gastando com atos como a masturbação (inclua aí a homossexualidade) não rende frutos positivos (inclua aí o dinheiro dos filhos gerados pelos espermatozóides).

CONCLUSÃO

Não é tudo nessa vida que poderemos gozar, mas aproveite e viva ela como voce achar mais correto e moral, sem ligar pra esse texto porra chato e cansativo. 

P.S.: Não tenho nada contra punheteiros, tiozões, garotos desesperados fáceis de pegar, cuecas freadas e furadas, planos cruzado, nerds carentes e crentes sapatinho-de-fogo. 

Me Pega Fácil - Divulgação

25/02/2010 20:00

Este é um movimento jovem em formação. Ninguém sabe ao certo onde isso vai dar, mas promete.

    De um grupo de amigos surgiu a brincadeira que agora se espalha pelo mundo[deles]. Como se ninguém soubesse que eles são fáceis e pegam tudo que se mova, tiveram a ideia de criar uma campanha no mínimo abusada: Orkut, adesivos, camiseta e em breve até festa. Pra todo lado e de toda maneira espalha-se o símbolo e pronuncia-se “Me Pega Fácil”.
    Graças a juventude altamente ‘conservadora’ e o empreendedorismo dos lançadores desta fabulosa idéia, o MPF vêm marcando a vida de muita gente e proporcionando o belíssimo e importante intercambio entre as pegáveis e os pegadores.
    Desejo sucesso, dinheiro, sorte e muita mulher para esses loucos com hormônios em ebulição. Que o tempo valorize a atitude destes bravos e valorosos cavalheiros...  

Heteroflex: hã?

25/02/2010 09:00

Não. Ninguém aqui está falando de uma nova tecnologia de motor que aceita dezenas de combustíveis diferentes. Estou falando de sexualidade. Pois é meus queridos, agora surgiu mais um rótulo pra identificar com quem você se relaciona ou não. 

Nomeados e recém conhecidos por HETEROFLEX, são pessoas de qualquer sexo que sentem atração pelo sexo oposto e convivem com a sexualidade mais 'convencional' existente. Porém, tais pessoas não se vêem impedidas de certas aventuras, afetivas e sexuais, com outros do mesmo sexo, seja por curiosidade, diversão ou qualquer outro motivo que não nos importa. Isso tudo sem jamais fugir um milímetro da sua orientação sexual de berço, onde homem se casa com mulher e têm filhos.

Enfim: Não é porque gosta mais de coca-cola que nunca irá provar a fanta né? ;-]

 

Poker Face no Gelo

18/02/2010 16:00

Segue a vocês a perfomance do americando Johnny Weir na preparação para as Olímpiadas de Inverno de Vancouver, no Canadá. A apresentação têm como música de fundo o hit Poker Face. De tal modo, em todas as vezes que apresentou a coreografia pra lá de original, o atleta competidor da patinação artística ganhou o apoio da torcida.

A era do Fast-food

17/02/2010 09:00

Arthur Henrique
  Vivemos uma época de celebridades, apelos fáceis à riqueza, ao consumismo, às paixões avassaladoras. Transitamos por um mundo em que o destaque vai para aquele que mais tem. E a todo instante os comerciais de televisão, os anúncios nas revistas e jornais, os outdoors clamam: “Compre mais. Ostente mais. Tenha mais e melhores coisas”. É um mundo em que o luxo, beleza física, ostentação e vaidade ganharam um espaço exorbitante, de modo com que dominassem nossos julgamentos.
  Mede-se a importância das pessoas pela qualidade de seus sapatos, roupas e bolsas. Dá-se mais atenção ao que possui a casa mais requintada ou situada nos bairros mais famosos e ricos. Carros bons somente os que têm mais acessórios e impressionantes por serem belos, caros e novos.  Adolescentes não desejam repetir roupas e desprezam produtos que não sejam de grife. Tornamo-nos, enfim, escravos dos objetos. Gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde. Acordamos muito cansados, lemos pouco, assistimos TV demais e raramente agüentamos nossa própria companhia. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver, adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
  Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Aprendemos a nos apressar e não a esperar. Estamos na era do “fast-food” e da digestão lenta, do homem grande, de caráter pequeno. Essa é a era dos dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas “mágicas”. Enfim, sabemos que todas essas coisas são efêmeras, passageiras nessa vida. As situações passam, os objetos quebram, as roupas e sapatos se gastam. Até mesmo as pessoas passam, pois elas viajam, se separam de nós, morrem... É a dinâmica da vida.

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